Campanha contra o estresse

Amigos,

Pura ficção, a minha Campanha contra o estresse, mas que bem tem tudo para funcionar...

De repente alguém tem um problema assim...



Campanha contra o estresse
(Paulo Boblitz – mai/2007)


Outro dia acordei bem inspirado..., nem antes, nem depois da hora certa de acordar, como se acordar tivesse hora certa, e depois voltássemos a dormir novamente...

Levantei e fiz aquelas coisas de praxe que todo mundo faz quando levanta, mas com um detalhe...

Depois fui para a cozinha e coloquei água para um bom café..., aliás, café não devia ser para ser tomado, e sim apenas para ser cheirado...; não há nada igual como aquele aroma.

Enquanto a chama esquentava a água, fui lá fora de mansinho e lati bem feio para o cachorro do vizinho..., o vizinho não!, o cão que ele cria, e que toda vez que eu passo, late para mim...

Ele entortou a cabeça e ficou me olhando com aquela cara de cachorro quando não entende nada.

Sabem aquele detalhe que eu me referi lá em cima no segundo parágrafo? Vou contar agora...

Quando eu fui, pé-ante-pé até o portão do vizinho, latir para o cachorro dele, junto levei o detalhe – uma lata velha de leite em pó, onde havia feito xixi...

Depois dos meus latidos, derramei todo o conteúdo da lata ao longo do portão do danado..., o vizinho não!, o cachorro dele..!, ao tempo em que o lembrava que aquilo era para ele ver como era bom ficar mijando nos pneus dos outros.

Confesso que não foi uma boa idéia..., pois que ficar a ver o cão a cheirar insano o pequeno pedaço de chão, e a iniciar uma seqüência de mijadas que não acabava mais...; o café não prestou e ainda perdi minha hora.

Hoje verifico que a idéia não foi nada brilhante, pois a fedentina ficou insuportável, e o cachorro do vizinho agora late muito mais, acho que me xingando...

Numa hora em que eu passava de volta, depois do trabalho, o cachorro do vizinho..., o cachorro não!, o vizinho..!, parou-me e fez queixa do pobre cão, pois que alguma coisa deveria estar errada com aquele animal, já que desembestara a fazer xixi no portão, bem no lugar do ferrolho onde ele precisava pôr o dedo...

Não titubeei..! Na bucha eu disse que aquilo era verme, e dos bons!, claro que enfatizando a ruindade do verme como sendo de difícil combate...

Aquilo seria um caso para uma super dose de vermífugo..., expliquei com ar bem sério para vizinho.

Dias depois, a catinga aumentou..., e o cachorro, com olheiras, nem tinha mais coragem de latir...

Coisa boa é quando resolvemos os nossos problemas. Se aquele filho de uma égua voltar a fazer xixi na minha roda – é!, agora só pode ser o cachorro! – vou matar ele de choque...; 220 Volts..., bem no pinto!

Caso resolvido, novo caso a resolver...

Arrumei um retrato de um político e preguei bem no meio da minha parede, lá no meu trabalho; todas as vezes em que eu passo pela cara besta sorridente dele, tasco-lhe um cotoco...

Sabem que a moda está pegando!?

* * *

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