Com crivos se crivam,
e buracos se fazem,
como fazemos com nossos pneus,
deixando rastros para quem vem depois...
Depois os que vêm,
que não desfaçam o que foi feito,
com denodo e altivez...
Crivo...
(Paulo R. Boblitz - mar/2010)
Disse-me a joeira que foi furada pelo cravo...
Joeira, para quem não quer pesquisar no Dicionário, é a mesma peneira, aquela mesma que se dispõe a filtrar os humores, os ciúmes e horrores, dos chorumes que em cadeia desencadeiam em cascatas, borbotões sedentários da mente profícua, em prazeres simples como o ajudar aos outros, principalmente em fazê-los sonhar...
Crivo é censura, onde o senso se revela em ditadura, crível forma de incrível forja, ser podada assim tão facilmente...
Como o berrante, a idéia soa primeiro, o dedilhar a secunda, o formato aparece, e você leitor, pode enfim navegar...
Qual passageiro você escolhe, se de primeira, se de segunda ou de terceira, mas nenhuma que minha seja publicação, novamente será tratada, crivada ou cravada, censurada ou criticada - é pegar ou largar, como já larguei alguns periódicos que me quiseram manietar...
Escrevo primeiro para mim, depois para vocês...
Já escrevia antes; continuarei escrevendo após..., eis um bom recado bem dado, a quem novo se julga, capacitado e líder, pois que nenhum cargo, eleito ou forçado, intimida quem lidera e quem tem criatividade.
Que o bando não se deixe levar, pois que sozinho eu passeio, e para o inferno eu os mando pastar, sorrindo assim de permeio...
Crivo é para quem não se sustenta, para quem de favores bem se sente... Sou independente e de minhas regras cuido eu; posso cortar o manancial...
Crivos?, quem tem medo deles?, se todos vocês me lêem...
Crivos? Ora, por que não aos paus mandados?, pois que estou a provocar, ver quem perde menos..., se eu ou se a turma que pensa, ser especial ou bacana...
Crivos... Os únicos bonitos que conheço, das bordadeiras e seus bilros, em labirintos de linho branco, arabescos produzem, o que bilros janotas não compreendem...
Está difícil, eu sei, mas proposital eu o armei, para os que pensam me crivar, ao Dicionário recorrerem, às hostes se juntarem, e de lá, se facilidades encontrarem, me detonar, pois que pedalar é mais fácil do que se imagina, nem intelecto é necessário, até macaco se ensinado pedala, mas escrever, enaltecer esses pobres coitados, isso requer acuidade...
Aproveitem, portanto, minha boa vontade...
E para que não sobre dúvida, eu já previa que seria muito difícil substituir o João de Deus, sujeito Porreta...
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