12.882..?, ou 12.887..? Que confu..., digo, fraternização é essa!?
(Paulo R. Boblitz - dez/2009)
Não sei bem ao certo..., nessas alturas..., depois de algumas cervejas..., mas hoje foi a confraternização d'Os Zuandeiros..., casa do Eduardo, churrasqueiro Bruno, organização nota 10 apenas depois do atraso, aquele que quase nos matou de fome e sede...
Enfim foram chegando aos poucos, Zuandeiros e mais Zuandeiros...
Chegou o Sílvio com sua bici sobre o teto do carro, depois o Lourenço pedalando na própria, e todos os outros em busca de sorrisos e alegrias que normalmente acontecem nessas horas em que todos se juntam para comemorar, mais um ano de pedaladas, de trilhas, de convívios nas curvas redondas que toda roda gira em ciclos...
Piadas, histórias, troças e tantos outros assuntos que não faltam nas línguas travessas de quem se junta para comemorar...
12.882, ou quem sabe 12.887, ou sei lá qual número seja na verdade, pois não importa a inscrição em si, mas a vontade e o ímpeto de participar da mais importante e tradicional prova de corrida maratonista brasileira, a internacional Corrida de São Silvestre em São Paulo, quase na virada do ano para 2010.
Suzana, médica de corpos enfermos, com um dedo torto pelo acidente durante os treinos, cinqüentona menina nos anunciou da sua participação, toda prosa e confiante naquela corrida...
Difícil será vê-la, pequenina, no meio de tanta gente, ainda mais correndo...
Mas torcer já é querer..., e nossa amiga haverá de terminar a prova em qualquer lugar, bonito seria se em primeiro, mas para nós isso pouco importa, pois aqui como lá, também Zuandará...
Carne teve de todo jeito, só não de gato, avestruz e javali; o vinagrete sem vinagre também estava ótimo, junto com o feijão tropeiro e o arroz ligadinho. Faltou somente a farofa, que ninguém lembrou de fazer...
Misturando tudo, a cor do feijão com as verduras, o arroz balanceando os tons, a cerveja regulando o mastigar, a conversa de todos falando ao mesmo tempo, a música se intrometendo, a fumaça de vez em quando também querendo participar, fez com que fôssemos nos entendendo a tarde inteira, numa boa Babel, até que o primeiro foi embora, o segundo também, mais um pouco o terceiro, até que chegou a minha hora, sei lá em qual lugar, deixando já noite, a boa turma que lá ficou.
Ano que vem vou levar o meu tabule, quem sabe o meu quibe de frango, e desde já desafiar a quem saiba preparar uma boa farofa, afinal, nem só de carne vive o homem...
Dois mil e dez está chegando, e logo Janeiro começará a reinar, nos propiciando a primeira trilha noturna a caminho de Brejo Grande, histórias se renovando e somando, para fraternizarmos no próximo ano, um calendário de trilhas percorridas, numa bela tarde domingueira, sem pedais e suores.
A todos que fizeram Os Zuandeiros neste ano, um natal bonito cheio de paz, muitas alegrias além das conquistas, muita saúde para as trilhas vindouras, muita união principalmente, muitas solidariedades.
Como família, é também o que Os Zuandeiros desejam.
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